Principais doenças do pâncreas
Pancreatite Aguda
A pancreatite aguda é a inflamação que acomete o órgão e, em alguns casos, os tecidos das áreas adjacentes. Essa patologia é classificada de acordo com a sua gravidade, podendo ser leve, moderada ou grave, podendo até levar à falência de órgãos.
Os cálculos biliares e o alcoolismo são os principais fatores desencadeantes da pancreatite aguda. Outras possibilidades são mutações genéticas com origem no histórico familiar do paciente.
Quando a pancreatite se desenvolve até a fase tardia, pode produzir algumas graves complicações, tais como, derrame pleural, tromboses, ascite e formação de pseudoaneurismas e pseudocistos.
Os sintomas surgem quando há uma crise aguda, causando dor persistente no abdômen superior que se irradia pelas costas, icterícia, atelectasia e até a ruptura do ducto pancreático.
Pancreatite Crônica
É a mesma inflamação que ocorre na pancreatite aguda, mas que pode causar problemas ainda mais graves. Quando crônica, a pancreatite é classificada de acordo com as causas, podendo ser calcificante, obstrutiva e autoimune.
O tipo calcificante é o mais frequente e se caracteriza pela formação e calcificação de cálculos no interior do ducto pancreático. A pancreatite obstrutiva crônica resulta da obstrução parcial ou total do mesmo ducto. Por fim, a autoimune é causada por um ataque do próprio organismo.
A pancreatite crônica é o quadro evolutivo da pancreatite aguda. Nesse sentido, ela é crônica porque a inflamação é de longa duração, causando danos permanentes ao pâncreas. Pode ser causada pelo alcoolismo, tabagismo, fibrose cística, herança genética ou pode ser idiopática.
Câncer de pâncreas
O câncer de pâncreas tem origem na formação de um tumor maligno no interior do órgão. Na maioria dos casos, esse tumor é do tipo adenocarcinoma. Como são de difícil detecção, têm alta taxa de mortalidade.
Os sintomas mais comuns desse câncer são perda de apetite e de peso, fraqueza, diarréia e tontura. Quando afeta a cabeça do órgão, pode causar icterícia. Se o tumor evoluir, o paciente pode apresentar dor de baixa intensidade nas costas.
Como a função do órgão é afetada, há a ausência ou a deficiência da produção de insulina. Consequentemente, há um aumento no nível de açúcar no sangue.
Diabetes Mellitus Tipo 1
Apesar de ser uma doença que afeta a todo o corpo, o diabetes Mellitus tipo 1 tem origem no pâncreas. A insulina é um hormônio produzido por essa glândula e tem a função de levar a glicose do sangue para as células, onde se transforma em energia.
Em função de um problema autoimune, as células do órgão são atacadas pelo sistema imunológico, afetando a produção desse hormônio. Assim, ocorre um quadro chamado de hiperglicemia, pois a glicose não é metabolizada como deveria.
O diabetes mellitus é uma doença silenciosa e produz poucos sintomas. Apenas nos quadros graves pode causar muitos prejuízos à saúde do paciente, como, por exemplo, retinopatia diabética, catarata, insuficiência renal, problemas circulatórios e neuropatia diabética.
Cistos no pâncreas
Geralmente, os cistos presentes nesse órgão são benignos. Eles são semelhantes a bolsas e podem ter ar ou líquido no seu interior. Raramente são identificados pelo paciente, sendo mais comum o diagnóstico durante a realização de exames de rotina.
No entanto, é possível que o cisto seja maligno, podendo se desenvolver e virar um câncer. Nesses casos, o diagnóstico precoce é essencial para aumentar as chances de sucesso no tratamento.
Essas são as doenças que, com mais frequência, acometem o pâncreas.
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