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Tremores são sinais de doença neurológica?

Chamamos de tremores os movimentos de ordem involuntária que podem afetar as extremidades do corpo, a cabeça, os músculos do rosto e até mesmo as cordas vocais. Não estão necessariamente atrelados a doenças de ordem neurológica, embora tenham que ser investigados. Qualquer coisa que faça com que o organismo reaja de maneira incomum, especialmente se o problema começa a se tornar frequente, não deve ser tratada com desdém. Diversas enfermidades têm chances altas de cura quando são diagnosticadas em seu estágio inicial.

Possíveis causas de tremores

Entre as razões mais comuns para o surgimento do problema, estão:

Abuso de substâncias

Indivíduos que têm histórico de abuso de drogas psicoativas, medicamentos (para dor ou tratamento de doenças mentais) ou álcool podem sofrer de alterações no funcionamento do sistema nervoso. Quando em abstinência, podem manifestar, além de boca seca, nervosismo, irritabilidade, vômitos e fissura, e tremores por todo o corpo.

Transtornos de ansiedade

De acordo com dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), 18,6 milhões de brasileiros convivem com transtornos de ansiedade. A condição, que ainda é tabu, é capaz de causar dificuldade de socialização, problemas respiratórios, oscilações de humor, tremor no corpo, fadiga e vício em medicamentos.

Hipertireoidismo

É a condição na qual há hiperatividade na glândula tireoide e é caracterizada pelo excesso de hormônios. Pessoas com a enfermidade tendem a sentir calor exacerbado – o que faz com que transpirem muito –, perder peso sem razão e apresentar fraqueza muscular, mãos trêmulas e fadiga. Pode ser causada por nódulos e tumores na região da tireoide, por inflamações causadas por vírus, pela doença de Graves, por complicações após o parto e pela atuação de linfócitos (em casos raros). 

Doença de Huntington

A doença de Huntington (DH) é uma enfermidade hereditária, progressiva, que faz com que haja perda significativa de células nos gânglios da base. Quando afetados, os gânglios geram alterações motoras, cognitivas e psiquiátricas, o que causa sofrimento ao paciente e aos seus familiares. É mais comum entre pessoas a partir dos 30 anos, mas pode atingir crianças. Indivíduos que tiveram pais com a doença têm maior possibilidade de desenvolvê-la durante a vida. Embora não exista cura para o transtorno, é possível minimizar os sintomas e atrasar seu desenvolvimento. Para tal, é preciso seguir prescrições médicas e submeter-se a alguns tratamentos específicos.

Doença de Parkinson

Enfermidade progressiva do sistema neurológico, é mais comum em pessoas idosas. Prejudica a coordenação motora, causa tremor nas extremidades do corpo, afeta o equilíbrio e dificulta atividades outrora simples, como caminhadas. Ainda não se sabe ao certo quais são as razões para o desenvolvimento do problema, embora a comunidade médica acredite que mutações genéticas específicas ou fatores ambientais estejam atrelados à alteração neurológica em questão. Em estágio avançado, a doença de Parkinson pode fazer com que os pacientes tenham dificuldade para comer, intestino preso, dores musculares, tendência a babar e até perda de voz. Embora não tenha cura, pode ser controlada.  Esse é um dos motivos pelos quais é primordial estar sempre em dia com os exames de rotina. Quer saber mais? Clique no banner!
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